quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Mito do Curupira



Curupira significa corpo de menino (de Curu abreviação de Curumim e Pira corpo).


É um mito do Brasil que os índios já conheciam desde a época do descobrimento, geralmente, o chamavam de protetor e senhor da caça e das matas, porque costuma punir os agressores da natureza.


O Curupira foi o primeiro duende selvagem das Américas que o europeu documentou em papel. É oriundo da Mitologia Tupi.


Curupira tambem é uma figura do folclore brasileiro. Ele é uma entidade das matas, um anão de cabelos compridos e vermelhos, cuja característica principal são os pés virados para trás.


citado por José de Anchieta, em 1560. Protege a floresta e os animais, espantando os caçadores que não respeitam as leis da natureza, ou seja, que não respeitam o período de procriação e amamentação dos animais e que também caçam além do necessário para a sua sobrevivência e lenhadores que fazem derrubada de árvores de forma predatória.


O Curupira solta assovios agudos para assustar e confundir caçadores e lenhadores, além de criar ilusões, até que os malfeitores se percam ou enlouqueçam, no meio da mata. Seus pés virados para trás servem para despistar os caçadores, que ao irem atrás das pegadas, vão na direção errada. Para que isso não aconteça, caçadores e lenhadores costumam suborná-lo com iguarias deixadas em lugares estratégicos. O Curupira, distraído com tais oferendas, esquece-se de suas artes e deixa de dar suas pistas falsas e chamados enganosos.


Sendo mito difundido no Brasil inteiro, suas características variam bastante. Em algumas versões das histórias, o Curupira possui pelos vermelhos e dentes verdes. Em outras versões, têm grandes orelhas ou é totalmente calvo. Pode ou não portar um machado e, em uma versão, chega ser feito do casco de jabuti.


De acordo com a lenda, ele adora descansar nas sombras das mangueiras. Costuma também levar crianças pequenas para morar com ele nas matas. Após encantar as crianças e ensinar os segredos da floresta, devolve os jovens para a família, após sete anos.


Os contadores de lendas dizem que o curupira adora pregar peças naqueles que entram na floresta. Por meio de encantamentos e ilusões, ele deixa o visitante atordoado e perdido, sem saber o caminho de volta. O curupira fica observando e seguindo a pessoa, divertindo-se com o feito.



O Curupira nada mais é do que um ser féerico brasileiro, Uma Fada Brasileira Protetora e Guardiã das Matas da qual não podemos deixa-lo no Esquecimento,é um Ser do qual ajuda nossas matas Brasileiras e sem Nossa Crença, Sem Cultua-lo como um ser féerico e Magico de Igual Valor como duendes, Fadas e até aqueles que acreditam em Anjos ele cairá no esquecimento e com o Desmatamento do Brasil sua Existencia Pode se Extinguir para sempre, lógicamente talvez ele não seja como muitas pessoas o descreve mais é sim um Ser Mágico de Grande Poder do qual Proteje nosso Verde Parte da Nossa Grande Mãe, Nossa Terra, Nossa Deusa.


Para Conectar Com o Curupira é Simples, Aqueles que moram perto de matas, Fazendas ou Lugares com verde fechem os olhos, Respirem Fundo e invoquem o Espirito da Natureza, O Invoquem respirando fundo sentindo o cheiro da Mata, Aqueles que moram em grande cidades Acenda uma vela verde e invoque o Curupira, Tente conecta-lo, Medite,

Pode ser estranho na Nossa Crença infantil termos aprendido sobre esses seres do Folclore como seres que não existem, que são fruto da Imaginação dos Antigos, ISSO É UMA MENTIRA! eles são, sempre serão espiritos Ancestrais Guardioes da Natureza e nossa crença neles nos ajuda a Preservar a Grande Mãe Terra.


segunda-feira, 13 de junho de 2011

Samhain - Um Pouco sobre Calleach



A Deusa Cailleach

Cailleach fala:  
Meus ossos são frios, meu sangue é ralo.
Eu busco o que é meu. O busco o que ainda não foi semeado. Eu busco os animais para cavernas quentes e mando meus pássaros para o sul. Eu ponho meus ursos para dormir e mudo o pelo de meus gatos e cães para algo mais quente. Meus lobos me guiam, seu uivo anuncia minha chegada. Os cães, lobos e raposas cantam a canção da noite, a serenata da Anciã, a minha canção.
Eu disse sim à vida e agora digo sim à Morte. E serei a primeira a ir para o outro lado.
Eu trago o frio e a morte, sim, pois este é meu legado. Eu trouxe a colheita e se você não colheu suas maçãs eu as cobrirei de gelo. Após o Samhain, tudo o que fica nos campos me pertence.

Cailleach é a própria terra. Ela é as rochas cobertas de musgo e o pico das montanhas. Ela é a terra coberta de gelo e neve. Ela é a mais antiga ancestral, velada pela passagem do tempo. Ela é a Deusa da Morte, que deixa morrer tudo o que não é mais necessário. Mas é também quem encontra as sementes da próxima estação. Ela é a guardiã da semente, a protetora da força vital essencial ao ressurgimento da vida após o inverno. Ela guarda a própria essência do poder da vida. Ela é o poder essencial da Terra. Nos mitos Celtas representa a Soberania sobre a terra e um rei só podia reinar após realizar o casamento sagrado com Ela, que representa o Espírito da terra.

Cailleach é uma das maiores e mais antigas Deusas da humanidade, uma Deusa Anciã, principalmente na Galiza onde algumas teses apontam a raíz no etnónimo Callaici, nome de uma tribo céltica que vivia na região onde mais tarde surgiu a povoação celto-romana de Cale - Cale está na base do nome e fundação de Portugal, enquanto os Gallaici deram o nome a toda a região do Douro para cima, Galiza incluída.

Cailleach rege o céu, a terra, o Sol e a Lua, o tempo e as estações. Ela criava as montanhas com as pedras que carregava em seu avental, mas também trazia aos homens as doenças, a velhice e a morte. Ela é também um espírito protetor dos rios e lagos, garantindo que eles não secariam. Ela controla os meses de inverno, trazendo o frio, as chuvas e a neve. Mas um de seus principais títulos é Rainha da Tempestade, pois com seu cajado trazia e controlava as tempestades, particularmente as nevascas e furacões.

Cailleach é a guardiã do portal que leva à parte escura do ano, iniciada no Samhain e é invocada nos rituais de morte e transformação. Nos mitos da troca de poder entre deusas, ela recebe o bastão branco dos meses de luz e o torna negro para os meses de trevas, devolvendo-o à Bright no Imbolc. Em alguns mitos diz-se que Ela retorna à terra no Imbolc, tornando-se pedra para acordar somente no próximo Samhain.


Apesar de ser considerada uma Deusa Anciã, ela é quase sempre representada com um rosto jovem, mostra de seu poder de se rejuvenescer constantemente. Esta deusa possui um aspecto de protetora dos animais selvagens contra caçadores, principalmente o cervo e o lobo, assegurando bandos saudáveis. Há um mito antigo que conta que os caçadores oravam a Cailleach para saber onde encontrar os cervos e quantos matar. Ela os guiava para a aqueles que podiam ser mortos, desobedecê-la trazia sua fúria, em forma de ataques de alcatéias para a vila dos desobedientes.

Esta deusa também possui um aspecto regedora da saude/ infermidade, sendo aquela a quem as mães pediam que curasse seus filhos das doenças do inverno. O Gato é um de seus animais sagrados. Em algumas lendas ela toma a forma de gato para testar o caráter das pessoas. Em sua forma humana, ela costumava ir de casa em casa no inverno pedindo abrigo e comida. Os que a acolhiam contavam com sua eterna bênção e proteção e os outros eram amaldiçoados e não atravessam o inverno incólumes. São também sagrados para ela o corvo e a gralha.

Ela carrega um caldeirão em uma das mãos e um cajado na outra. Seu cajado ou bastão lhe conferia o poder sobre o tempo, associada também a crua honestidade e à verdade.

Outro mito folclorico é de aparecer como uma mulher velha que pede ao herói que durma com ela, se o herói concorda em dormir com ela, ela se transforma em uma linda donzela.

O Livro de Lecam (cerca de 1400 E.C.) alega que Cailleach Beara era a Deusa da qual se originaram os povos da região de Kerry. Na Escócia ela representa a personificação do inverno, nasce velha no Samhain e fica cada vez mais jovem até tornar-se uma linda Donzela no Beltane.


Tese de etimologia da palavra Cailleach:
(...)
a origem do termo Cale (que logo dará lugar à forma latinizada Gallaecia) parte da Deusa mãe dos celtas Cal-leach, pois, segundo ele, era costume romano nomear aos povos conquistados pelo denominação dos seus Deuses. Isto dá, para lembrar-nos, que o nascimento da Calécia/Gallaecia como entidade política, produziu-se após a batalha do Douro e a posterior conquista romana. Para este autor, os celtas do Douro, virão a ser os Cal-laic-us (Calaicos) ou filhos da Deusa mãe dos celtas Cal-leach, cuja referência se tem encontrado numa inscrição na forma de Calaic-ia no lugar de Sobreira, perto do Porto.
Uma outra analise do radical Cale no âmbito das línguas célticas: Palomar Lapesa (1957) e Alberto Firmat (1966), liga este com o significado de «pedra», «rochedo», «duro», cuja expressão se adequa com rigor às características geológicas e graníticas da cidade, nomeadamente do morro da Sé.
Para Higino Martins (1990) o vocábulo pré-indo-europeu Kala, definido como «abrigo», «refúgio», passou à língua celta sob a forma Cale e com significação de «terra», «montanha». Para ele, o etónimo Calaico/a viria então a denominar ao «da terra», ao «do lugar».
(...)

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Folclore - Sobre Iara


Iara ou Uiara (do tupi 'y-îara "senhora das águas") ou Mãe-d'água

Não se sabe se ela é morena, loira ou ruiva, mas tem olhos verdes e costuma banhar-se nos rios, cantando uma melodia irresistível. Os homens que a vêem não conseguem resistir a seus desejos e pulam nas águas e ela então os leva para o fundo; quase nunca voltam vivos. Os que voltam ficam loucos e apenas uma benzedeira ou algum ritual realizado por um pajé consegue curá-los. Os índios têm tanto medo da Iara que procuram evitar os lagos ao entardecer.

História

Iara antes de ser sereia era uma índia guerreira, a melhor de sua tribo. Seus irmãos ficaram com inveja de Iara pois só ela recebia elogios de seu pai que era pajé, e um dia eles resolveram tentar matá-la. De noite quando Iara estava dormindo seus irmãos entraram em sua cabana, só que como Iara tinha a audição aguçada os ouviu e teve que matá-los para se defender e, com medo de seu pai, fugiu. Seu pai propôs uma busca implacável por Iara. E conseguiram pegá-la; como punição Iara foi jogada bem no encontro do rio Negro com Solimões. Os peixes a trouxeram à superfície e de noite a lua cheia a transformou em uma linda sereia, de longos cabelos e olhos verdes.
Iara era, segundo outros, a deusa dos peixes.

Mito

Moça bonita, de cabelos demasiadamente longos, que sempre mora numa fonte em centro de mata.
Vez por outra, nas horas mortas da noite, especialmente em noite de luar, canta.
Diz que duma voz tão boa, bonita e tocante que o homem que a ouve morre de paixão por ela.
Quando o Homem se apaixona por ela, ele é levado ao fundo do lago e é devorado pela Iara
Não se entende nada de suas cantigas porque canta em língua de índio. Se a mãe-d'água por acaso um dia morre, sua fonte seca.


Fonte: http://pt.wikipedia.org/

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Fadas e Cortes Brasileiras

Achei Muito Interesante esse texto que li no Grupo Floresta do silencio, fala sobre as fadas Brasileiras e Suas Cortes, Achei Muito Lindo, Gostaria de Compartilhar, Qualquer Erro me Desculpem e me comuniquem Pois nunca é Demais Conhecimento.


Cortes Brasileiras:

Corte do Sol
Corte da Lua
Corte do Céu
Corte dos Rios
Corte da Seca
Corte das Chuvas.

Algumas das Fadas Brasileiras:

Caciquê, os caciques das fadas
Aba-etê, grandes guerreiros
Pagê, os pajés, místicos
Cáua, fadas que precisam se alimentar de outras fadas
Iurá, mau-humorados que se transformam em animais
Saci, quem não conhece?
Curupira, protetores das florestas
Botô, festivas fadas que se transformam em botos
Chuazanega, fadas vindas de filmes de violência
Defensores, fadas parecidas com cavaleiros do zodíaco e outros
Cucas, seres estranhos que vivem nas matas

Alguns entre Outros Sitados do Famoso Livro: ''Changeling'' que mesmo sendo Um Livro de RPG seus Personagens nada são da Fantasia.

Abs,

Vanessa Marangoni

terça-feira, 7 de junho de 2011

Mais um Novo Dia...

Me Sinto Feliz, A Mudanças parecem Nunca Terminar, a cada dia que Passa sinto meu corpo e minha Alma Mudando, se Transformando com a Magia da Vida.

 Me Sinto Jovem, Paciente, Como se eu me Descobrisse a Cada dia, Como se conhece um Novo eu dentro de mim que Antes Desconhecia. Uma Paciencia, Carinho e Amor sem igual, Um Coração e Uma Enorme Tolerancia.

Vejo a Vida pulsando e a cada ser vivo com um Carinho especial Ainda não cai na "dura realidade" novamente, ainda estou curtindo o Astral, a sensação boa de cada segundo que invade, a Brisa, Como se todo e cada gesto natural tivesse seu proprio significado, e eu acredito ter, Acredito que a Natureza fala a cada um de nós de forma singela e Unica, Sinto um leque de palavras a Cada Passo que Dou, Sinto seres me tocar na Face e Me Fazer Companhia.

Eu Queria Viver com eles para sempre, Queria me esconder em seu mundo, mas sinto no fundo do meu coração que tudo ainda vai ser muito melhor, que esses sãomeus primeiros passos, Que estou no caminho certo, mesmo cada um tendo seu caminho. Me Encontrei, me Apaixonei e Hoje Me entrego tendo Vida a Cada dia, Mesmo sem saber onde irei chegar, me Entrego e Me Sinto Segura, Sei que esse caminho eu já Segui e quero estar Adiante...

Obrigada!

Vanessa Marangoni

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Samhain, Um Novo Inicio

Olá a Todos,

Nessa Minha primeira Postagem venho Dizer Minha Experiencia nesse meu Primeiro Samhain Junto da CLAN, que foi a Melhor Sensação que já Senti. 

Nesse Final de Semana pude Morrer para renascer, Pude sentir a Nova Vida dentro de mim no Utero da Nossa "Mamãe", Tudo o que ela me Disse e que Levarei Por Toda Minha Vida.

Uma Das Coisas que Mais me Marcou foi Saber que o Meu Amor por Todos é Mágico, Cura, é Infinito e Impermeável, Forte como a Rocha e Protetor como o Escudo.

Vi as Dificuldades de Todos meus Irmãos sendo Superada, Vi novas Vidas, Novos Caminhos e Novas verdades, Vi Que sou Pequena, Fragil mais de Tamanha Força de Vontade e Sei que vou Chegar no meu Objetivo.

Renasci mais Forte e a Cada Nascimento Serei mais Forte Ainda. Saber que Meu Amor pela Terra, pelas Forças da Terra e Seus Seres Mágicos Nunca Irão Acabar...

Aprendi com a "Mamãe" a Passar Por Todo Sofrimento, Dificuldade e Dor para Aprender a Ser Feliz...


Bom Samhain a Todos!!!

Vanessa Marangoni